vendredi, 23 janvier 2009

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...... e quem diria que um dia destes eu voltaria ao pais onde cresci até aos 7 anos. Pois é vivi 7 anos em Genève... dizia montes de vezes " maldita hora que os meus pais decidiram voltar a Portugal", mas nem tudo é mau, hoje regresso à Suiça com a pessoa mais especial da minha vida. Penso que não será dificíl adaptar-me...arranho bem o francês, se bem que desde 1991 que nunca mais falei francês, mas penso que seja como andar de bicicleta, nunca se esqueçe... ou não, não sei, logo vos digo!!
Ass: Ricardo

jeudi, 22 janvier 2009

Aperto no coração


De hoje a uma semana, se Deus quizer, já não estarei em Portugal... e sinto um aperto no coração... Não só pelo medo de ir para um país desconhecido, que tem língua e cultura diferentes, mas também pelas lágrimas que deixo em quem fica. Família e amigos... o que seria de nós sem eles... Sei que não existe saída em Portugal, que este é o passo certo a ser dado... Então, porque é que tem de custar tanto?...

Ainda tenho de ensinar os papás a mexerem neste bicho papão que são as tecnologias da internet, mas tenho esperança que este mesmo bicho irá atenuar esta sensação estranha, esta autêntica miscelânea de alegria e tristeza, certeza e incerteza... valha-nos a internet, o messenger e os telemóveis.

Por agora queimam-se os últimos cartuchos, nesta contagem decrescente para o primeiro do resto da minha vida...

Imagens que valem mais que mil palavras...parte I





mercredi, 21 janvier 2009

A Saber:...


A Suíça, oficialmente Confederação Suíça é um Estado confederado localizado no centro da Europa. Possui uma área de 41 285 km², dos quais 1 740 são cobertos por lagos e rios e 8 787 por áreas improdutivas como montanhas.
O país faz fronteira a Norte com a Alemanha, a Leste com a Áustria e o Liechtenstein, a Sul com a Itália e a Oeste com a França. A Suíça conta com 7,581,520 de habitantes resultando numa densidade populacional de 188 habitantes por quilómetro quadrado. A capital administrativa é Berna. Outras cidades importantes são Zurich, Genève, Lausanne e Basel.

A hierarquia política

A Suíça, apesar de ser um estado de pouca extensão, possui um sistema político bastante complexo, semelhante aos sistemas federais dos restantes países do mundo. A Constituição Federal da Suíça define o país como um Estado Federal composto por 26 cantões em que cada cantão tem a sua autonomia político-económica. A hierarquia política da Suíça é constituída da seguinte da maneira:

  • Em primeiro lugar está o sistema Federal;
  • Em segundo, o cantonal.
  • Em terceiro, o sistema comunal.

O sistema federal (ou Governo Central) vela pelas relações políticas com o exterior, a economia nacional, as Forças Armadas, os estatutos sobre as medidas internacionais como o peso e a altura, os caminhos-de-ferro (conhecidos como "Chemins-de-Fer Fédéraux" CFF), entre outros. Já o poder cantonal tem a sua própria polícia, tem o seu sistema de saúde e educação e até tem estatuto oficial perante a religião. Por exemplo, no cantão de Valais a religião oficial é a Católica enquanto que, no cantão de Vaud, a religião é o Protestantismo.

O Governo da Suíça é constituído por um Conselho Federal (executivo) eleitos indiretamente pelas duas alas reunidas, o Conselho Nacional e o Conselho dos Estados, que reunídas formam o parlamento suíço, a Assembleia Federal.

Conselho Nacional (semelhante ao Parlamento Português) é constituído por duzentos lugares. Os seus deputados são eleitos por um período de quatro anos através de um complexo sistema de representação proporcional. O Conselho dos Estados (semelhante ao senado norte-americano) é constituído por 46 lugares. Os cantões enviam dois representantes e os semi-cantões enviam um. Os representantes de cada cantão são eleitos pela população do respectivo cantão e o sistema de voto difere de um para outro dado que cada um deles tem as suas próprias regras.

As duas casas do parlamento discutem as leis formadas, mas separadamente. Quando não se entendem, as leis têm que ser alteradas.

O Conselho Federal, Governo Federal ou Administração Federal é constituído por sete lugares. Cada membro tem direitos equivalentes e representa uma parte do Conselho Federal. Cada membro pode ser reeleito e não existe um limite máximo de mandatos. As pastas que constituem o Conselho são: Assuntos Internos; Negócios Estrangeiros; Energia, Tráfego Ambiente e Comunicações; Economia; Finanças; Justiça e Política; e Defesa, Protecção e Desporto. Todas as decisões federais, ou a aplicar a nível federal, são tomadas no Palácio Federal de Berna.

WELCOME BARAK!!



vendredi, 16 janvier 2009

Bye Bye Bush

Divagando pelos sonhos perdidos

Pois é... Emigrar... Se alguma vez me passou pela cabeça que este seria o meu destino.... No fim de uma licenciatura em Terapia da Fala, que supostamente seria a profissão do futuro, chego à conclusão que as Universidades deviam fazer estudos estatísticos sobre a enpregabilidade dos cursos e afixá-los em grande nos placards... Porquê?... para que quando os jovens, cheios de sonhos e esperanças, se candidatassem às faculdades, soubessem realmente para o que íam...

Quando concorri para a Universidade, o meu sonho era seguir Fisioterapia, depois de várias conversas com quem percebia do assunto, aconselharam-me a não seguir fisioterapia, nem enfermagem, uma vez que, eram cursos superlotados, com muito boa gente no desemprego! "Se queres seguir um curso com futuro, vai para Terapia da Fala" - disseram-me - "Agora está na moda as Necessidades Educativas Especiais, os Centros Especializados de Autismo e etc, arranjas trabalho no Hospital e nas horas vagas fazes consultas nas clínicas privadas"... blábláblá...ou então não...

Para ser sincera, adoro a minha "profissão", não estou arrependida de ter aprendido tudo o que sei hoje, que já me permitiu ajudar muitas crianças e adultos, mas a situação real dos Terapeutas da Fala é esta:

- Para entrar num Hospital, é preciso que quem lá ande se reforme...e anda tudo em contenção de despesas;

- Para entrar nas Escolas é preciso ter experiência no Ministério da Educação, logo, os recém-licenciados e afins ficam logo colocados de fora;

-Os lares e centros de saúde não têm dinheiro para contratar TF's, nem são sequer obrigados a tê-los;

-A maioria dos Projectos de Intervenção Precoce vão tendo TF's graças ao estágios profissionais para recém-licenciados do IEFP... fim dos 9 meses colocam lá outro (aconteceu comigo), e verdade seja dita, é melhor terem este apoio do que não terem nada...

- Clínicas Privadas a recibos verdes, também já lá estive e jurei para nunca mais, temos de fazer a dedução para segurança social 200€, retenção na fonte para IRS, e ainda deixar a comissão nuitas vezes de 40/50% para a Clínica... Ou seja, no fim das contas feitas, andamos a pagar para trabalhar...

Porque é que não me disseram isto à 6 anos?...

Agora vou emigrar, não vou exercer a minha profissão - por enquanto - mas hoje em dia, a minha opinião é esta: O trabalho não me assusta...e trabalhar por trabalhar, não sendo na minha área, ao menos que vá para um sitio onde seja bem paga!!